Terça: Sala 8, FAED / Quinta: Sala 204, Bloco B

Na sessão “Diálogos sobre pesquisas e experiências em Educação Matemática” serão apresentadas pesquisas – artigos, posters e relatos de experiências – em Educação Matemática, abordando temáticas que percorrem as atividades em sala de aula, o uso de tecnologias, a história, análise de livros didáticos, ao multiculturalismo e outras complexidades que abarcam o campo profissional e científico relativo a docência em matemática.
Coordenador da sessão: José Wilson dos Santos (UFGD)

Palestrantes:

Dia 09/04 (terça-feira):

16:00 – 16:30: Reflexões sobre a complexidade dos números complexos
Kelly Roberta Mazzutti Lübeck (Unioeste)
Resumo: Nesse trabalho indicamos e discutimos pontos que conduziram ao estigma de que trabalhar com os números complexos é difícil. Para tanto, nos apoiamos em fatos históricos que aludem a própria concepção desse conjunto numérico, perfazendo questionamentos sobre a extensão complexa de determinadas funções reais, em especial a logarítmica. Com isso, esperamos contribuir em desmistificar que números complexos são complexos, mostrando que esse conjunto complementa magistralmente vários aspectos dos números reais e da extensão das funções reais, a exemplo da famosa Fórmula de Euler $e^{i \theta}=\cos \theta+i \operatorname{sen} \theta$.

16:30 – 17:00: Interculturalidade e a formação inicial de professores de matemática indígenas de Mato Grosso do Sul
Nara Machado Rockenbach (UFGD)
Resumo: Desde o início da colonização no Brasil a Educação Escolar Indígena enfrentou imposições culturais. A partir disso, a luta em defesa por espaço, respeito às diversidades linguísticas e culturais dos povos indígenas no âmbito educacional foi fortalecida com criação de movimentos que culminaram em leis em defesas dos povos indígenas, como por exemplo, as que constam na Constituição de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB/96). O Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Interculturais Indígenas (PROLIND) e a criação de licenciaturas interculturais indígenas foram um dos marcos nesse processo. A partir de 2001, com início da formação de professores indígenas com área específicas, como Línguas, Artes e Literaturas; Ciências da Natureza, Sociais e Matemática, o campo da Educação Matemática vem desenvolvendo investigações sobre o modo como a interculturalidade está sendo considerada na formação de professores de matemática indígenas. Diante disso, a presente pesquisa buscou identificar e analisar que(ais) matemática(s) é(são) abordada(s) na formação inicial de professores indígenas de Mato Grosso do Sul. O trabalho analisou o Projeto Político Pedagógico (PPC) do curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), sendo única Licenciatura com área de Matemática em Mato Grosso do Sul (MS). Fundamentamos a investigação com as ideias de pesquisadores, como: D’Ámbrósio, Pais, Mesquita, Skovsmose e Knijnik, entre outros. A metodologia de pesquisa foi qualitativa e de cunho documental. Optamos em analisar as disciplinas do PPC que compõe a área de matemática e com o uso da Análise de Conteúdo analisamos 30 ementas, as quais emergiram duas categorias, sendo elas: Matemática Intercultural e Matemática Ocidental. Por meio das análises, identificamos que há uma predominância de disciplinas com abordagem conteudista e que não exploram a interculturalidade. Ressaltamos que embora algumas disciplinas relacione a cultura indígena, entendemos que tanto a elaboração do projeto pedagógico, quanto o desenvolvimento dele, devemos considerar as compreensões do(s) professor(es) formador(es) sobre o que é matemática. Outro destaque que o estudo ressalta, é o papel econômico das instituições que por vezes utilizam a etnomatemática como bem denomina Paulo Freire de “transformações superficiais”, que invés de combaterem o status quo, acabam contribuindo para a sua fortificação. Por fim, defendemos uma etnomatemática, conforme destacam Pais e Mesquita, que não se confunda com uma subárea da Educação Matemática para apenas melhorar a matemática escolar, mas como um espaço em que novas formas de emancipação possam ser pensadas e praticadas.

17:00 – 17:30: Desigualdades no ensino de matemática entre meninas e meninos nos anos de 1870 – 1920 pelo estudo de obras de Antonio Trajano
Angelo Marcio Bernardes Júnior (UFGD)
Resumo: Este resumo é uma apresentação da pesquisa em História da educação matemática, que vem sendo desenvolvida na Universidade Federal da Grande Dourados, financiada pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul. Trata-se de investigar, historicamente, indícios sobre as desigualdades, do ensino de matemática, para meninas e meninos, em meados de 1870 a 1920. As fontes a serem analisadas dizem respeito à trilogia de livros didáticos do autor e professor Antônio Trajano: Arithmetica Primaria, Arithmetica Elementar Ilustrada e Arithmetica Progressiva. Até o presente momento, com a análise preliminar do livro Arithmetica Primaria, preparado, especificamente, para meninos e meninas, foi constatado que ele propunha o ensino de: Definições, Numeração, Operações Fundamentais, Somar, Diminuir, Multiplicar, Dividir, Propriedades dos Números e Frações. Na obra, a figura feminina, com imagens e passagens que se referem a meninas ou mulheres, perpassam os primeiros assuntos e se limitam até a parte do “Diminuir”, que alude ao ensino da subtração. Nota-se que ao passar disso as referências são masculinas, o que compromete a propaganda da capa, quando destaca que foi preparada para meninos e meninas, subtendendo que faria isso até o final dela. Mas por que Trajano teve o interesse de publicar um livro que remetia a meninas, já que isso era diferenciado para sua época? E por que a figura feminina foi até a subtração e não mais que isso? É possível um estudo histórico tratar da subjetividade e posicionamento de um autor de livro didático sem seu testemunho? Pela tese tomada como referência, de Marcus Aldenisson de Oliveira (2017), intitulada “A Aritmética Escolar e o Método Intuitivo: Um novo saber para o curso primário (1870-1920 )”, observou-se que Trajano apropriou-se de ideias advindas do ensino dos norte-americanos, os quais eram considerados, por jornais do período, como um povo com “grande adiantamento intelectual” e “alto grau o tino prático do ensino” (A PROVÍNCIA…, 1879). Esses indícios podem abrir um caminho investigativo que leve ao entendimento das opções de Trajano, sobretudo ao chamar as meninas para estudar matemática. Assim, na continuidade da pesquisa, a trilogia desse autor será analisada à luz de informações que possam explicar a decisão que ele tomou. Como a falta de pesquisas que investiguem historicamente as desigualdades do ensino de matemática para meninos e meninas é ainda um fato que demanda mais atenção, pretende-se com esse estudo apontar elementos que possam descontruir a imagem de que as mulheres não são capazes de aprender matemática, que pelo contrário, isso faz parte de uma construção histórica que, talvez, alguns autores tenham tentado reverter há muito tempo atrás.

17:30 – 18:00: A representação da deficiência nos livros didáticos de matemática: uma análise de conteúdo
Danubio Casari Angelico (UFGD)
Resumo: Este artigo teve como objetivo investigar, analisar e descrever a forma como as pessoas com deficiência são retratadas nos livros didáticos de Matemática do ensino fundamental anos finais no estado de Mato Grosso do Sul. A pesquisa utilizou uma amostra de livros didáticos do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD-2024). Utilizando a metodologia da Análise de Conteúdo segundo Bardin (2011)[1], a questão de estudo foi: como as pessoas com deficiência são representadas nos livros didáticos de matemática dos anos finais do ensino fundamental? Os resultados mostraram que das 4 coleções analisadas, totalizando 16 livros, foram encontradas 49 imagens no total, sendo que destas 45 eram de cadeirantes, 2 de cegos e 2 de outras deficiências físicas. A análise dos dados nos permite concluir que os livros didáticos representam as questões relacionadas à deficiência de maneira superficial, sem apresentar as complexidades sociais e culturais relacionadas a esse tema, desta maneira eles tendem a perpetuar uma perspectiva reducionista da deficiência, negligenciando as perspectivas e vivências das pessoas com deficiência. Portanto, uma revisão crítica dos livros didáticos é imprescindível para promover uma educação mais inclusiva e democrática.

Dia 11/04 (quinta-feira):

16:00 – 16:30: Pixton e suas contribuições para a educação básica
Ingryd de Oliveira Barbosa (UFGD) e Bianca Roldãn Bianchi Rodrigues (UFGD)
Resumo: Neste trabalho, apresentaremos um relato de experiência de uma atividade desenvolvida na disciplina de Práticas de Ensino de Matemática IV do Curso de Matemática-Licenciatura na UFGD, ministrada no segundo semestre de 2023, na qual foi utilizada a ferramenta Pixton, visando a produção de uma história em quadrinhos articulada ao ensino de conteúdos matemáticos. Desta forma, o trabalho inicial consistiu em criar uma HQ em consonância com a metodologia de resolução de problemas, onde o público alvo seriam alunos do Ensino Médio, ao qual a disciplina de Prática de Ensino IV se destina, considerando as competências profissionais docentes e as habilidades elencadas no Projeto Pedagógico do Curso. A aula subsequente da disciplina seria destinada a apresentação do HQ para a turma, simulando uma aula para o ensino básico sendo o conteúdo a ser trabalhado de livre escolha dos licenciandos, desde que considerado entre eles: equações do 1 e 2 grau, funções exponenciais ou logarítmicas, ou ainda o estudo dos sólidos geométricos, que era o conteúdo programático da disciplina.

16:30 – 17:00: O livro didático de matemática: a instituição de normalidades e a constituição de sujeitos governáveis
Alisson Renan Tavares Weber (UFGD)
Resumo: Historicamente os alunos com deficiência são vistos como “anormais” ou “incapazes”, sendo relegados ao descaso, seja por parte da sociedade ou mesmo das instituições públicas (MENDES, 2008). Os primeiros movimentos em prol desse público têm início no século XVI, quando médicos e pedagogos resolvem romper com os conceitos vigentes na época, e apostam na possibilidade de educar os considerados “ineducáveis”. Somente no século XIX, com a expansão da escola para a população geral é que se vê surgir classes especiais nas escolas regulares, ambiente em que são atendidos os alunos com deficiências e, muito lentamente abre espaço a estes na “educação formal”. Todo esse cenário nos instiga a dar início a uma pesquisa em desenvolvimento, com apoio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, e que busca investigar, analisar e descrever o modo como o livro didático de matemática se inserem no âmbito das tecnologias de poder, definindo curvas de normalidade, tendo por parâmetro a racionalidade neoliberal. Para tanto, nos debruçamos sobre uma coleção aprovada pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD-2021), a fim evidenciar como as relações saber-poder atuam sobre estes materiais, constituindo um lugar singular à pessoa com deficiência. Para tanto, assumimos uma proposta de pesquisa qualitativa uma vez que consideramos a qualidade dos dados, tendo foco mais no processo do que no produto. Sob estes parâmetros, buscamos identificar na obra o número de imagens e atividades que abordam a temática da pessoa com deficiência, bem como, problematizar os dados analisados e promover e/ou potencializar reflexões a respeito do tema sob uma perspectiva que difere daquela positivista de causa e efeito. Para isso, tomamos como aporte teórico os estudos de Michel Foucault, tendo como ponto de partida a obra “Os Anormais”, centrando nossa atenção na apropriação das teorizações que fundamentam a pesquisa, mais especificamente sobre as relações de poder, governamento e os processos de normalização. Este foi o primeiro passo necessário para a construção da perspectiva das relações de poder e o modo como esta se alastra na sociedade onde estamos inseridos, e particularmente, na escola e nos livros didáticos. Com base nas leituras e discussões, construímos uma compreensão do que define a norma em cada momento histórico e, por consequência, define o normal (que se enquadra à norma) e o anormal (aquele que está fora dela). Fica evidente que a norma é uma criação social, a partir de relações de poder, apoiados pelos discursos sobre o verdadeiro e o falso, o aceitável e o recusável, e que tem como efeito, a inclusão de uns, e exclusão de outros, uma vez que a norma está em jogo no interior das normalidades diferenciais. Após essa compreensão, fomos em busca da escolha da coleção de livros a ser analisada. Sobre esta etapa da pesquisa, realizamos uma busca de dados sobre livros didáticos no site do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), onde identificamos as coleções mais distribuídas pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático PNLD 2021 – Ensino Médio. Nesse processo foram encontradas oito coleções e suas respectivas editoras. A partir disso, realizamos a catalogação dos dados, organizando tabelas de modo a facilitar a identificação dos valores investidos e do número de livros distribuídos em cada região e no país.Considerando que a coleção mais vendida/distribuída seria aquela que alcançaria um número maior de pessoas – alunos, pais e professores da educação básica – possibilitando incidir sobre estes mecanismos de poder que possibilitam o governamento do sujeito, a constituição de modos de “ver/ser” pessoa com deficiência, optamos por este critério, qual seja, analisar a coleção de livros didáticos de matemática mais vendida. A partir disso, optamos por analisar a obra da editora que apresenta os maiores valores de vendas em suas obras, sendo ela a Editora FTD S.A. com a coleção Prisma Matemática. Uma vez definida a coleção, realizamos uma leitura do material, ao mesmo tempo em que aprofundamos estudos e discussões sobre a cartografia como procedimento metodológico de pesquisa para a produção/análise dos dados. Dessa leitura inicial, algumas imagens/atividades foram coletadas para discussão. No momento atual, estamos em fase de aprofundamento das análises, categorização/análise dos dados, ao mesmo tempo em que demos início à escrita de um artigo para publicação em eventos acadêmicos e/ou periódicos da área. Esse primeiro movimento de análise evidencia a falta de representatividade da pessoa com deficiência em situações do cotidiano. Foram encontradas imagens e pequenos trechos sobre a temática, onde os mesmos
fazem referências apenas aos esportes, por exemplo, os Jogos Paralímpicos, associando as modalidades a algum trecho de conteúdo. Não foram encontradas nenhuma referência em três das seis obras da coleção. As obras que tiveram resultados positivos na análise, ou seja, que foram encontradas em representação da pessoa com deficiência, relacionou apenas a pessoa em cadeira de rodas e com deficiência visual.

17:00 – 17:30: O discurso do sujeito coletivo como metodologia de analise de dados na pesquisa qualitativa: um estado do conhecimento
Marcio Brito de Oliveira (UFGD)
Resumo: Este trabalho trata-se de um Estado do Conhecimento sobre pesquisas que abordam o discurso do sujeito coletivo como metodologia de pesquisa. Para coleta de dados foi feita uma busca na plataforma da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações – BDTD, onde filtraram em duas palavras-chaves, sendo elas: Discurso do Sujeito Coletivo e Educação Matemática resultando 8 dissertações. Como recorte foram selecionados os trabalhos produzidos nos últimos 10 anos, resultando em 7 dissertações. No geral, os resultados desses estudos apontam para diversas questões relacionadas ao ensino e à formação em Matemática, destacando: Desafios na Educação do Campo; Dificuldades na Formação de Pedagogos em Matemática; Concepções sobre o Ensino de Matemática; Necessidade de Formação do Professor Pesquisador; Alternativas para o Ensino de Estatística.

17:30 – 18:00: Livros didáticos de matemática do ensino médio: representações e constituição da pessoa idosa
Nara Machado Rockenbach (UFGD)
Resumo: A presente síntese surge em consequência de um Projeto de Pesquisa em desenvolvimento por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, e que tem como objetivo analisar o modo como investigar, analisar e descrever o modo como discursos que atravessam os livros didáticos de matemática e produzem um modo de conceber a pessoa idosa em nossa sociedade, contribuindo para a constituição dos sujeitos, e para a instituição/manutenção dos processos de in/exclusão. As teorias que embasam a pesquisa têm como inspiração os estudos foucaultianos, especialmente aquelas relacionadas às relações saber-poder, a governamentalidade e aos processos de normalização. Nesse processo, tomamos a obra” Os Anormais” de Michel Foucault como ponto de partida. Metodologicamente, nos debruçamos sobre as prática cartográfica para a produção/análise, a qual se contrapropõe a uma ideia de aplicação do um método rígido, uma vez que cartografar não implica seguir rigorosamente uma série de passos tecnicamente programados, mas sim estar e sentir o terreno a ser cartografado, vivenciando a experiência de pesquisar e abrindo-se ao novo e às suas contingências, uma vez que “praticar a cartografia envolve uma habilidade para lidar com metas em variação contínua […].” (KASTRUP, 2007, p. 18). Para alcançar a compreensão necessária, foram realizadas leituras dos referenciais e promovidas discussões semanais, a fim de estabelecer um elo entre os referenciais e o modo como os livros didáticos de matemática contribuem para a constituição do sujeito idoso na atualidade, especialmente no contexto das tecnologias de poder e da racionalidade neoliberal. Após as leituras e discussões, desenvolveu-se uma compreensão do conceito de norma e sua instituição ao longo da história, percebendo-a como uma construção social moldada por relaçôes de poder. A partir daí uma vez que optamos pela de livros didáticos do Ensino Médio, buscamos identificar as coleções mais distribuídas pelo PNLD 2021. Após o levantamento, os dados foram catalogados e organizados em tabelas para facilitar a análise. Optamos então por analisar a coleção mais vendida, uma vez que, a nosso ver, este critério nos permitiria uma compreensão daquela coleção que mais atingiria seu público alvo, e por consequência, teria mais influência sobre esta população. Desta forma, selecionamos para análise a coleção Prisma Matemática, da Editora FTD S.A.. Dando sequência, realizamos inicialmente uma leitura abrangente do material, enquanto se aprofundavam os estudos sobre cartografia como prática metodológica de pesquisa. Durante essa fase, foram selecionadas imagens e atividades para análise e discussão nas reuniôes semanais. Atualmente, está em andamento a análise e categorização dos dados, além da redação de um artigo para submissão em eventos acadêmicos e/ou periódicos da área. Deste o primeiro movimento de análise, aponta-se que a representatividade da pessoa idosa contida em textos e imagens dos livros didáticos que compõem a coleção Prisma Matemática é ínfima. Para esta análise, em primeira instancia, fizemos o levantamento minucioso das aparições nos livros didáticos, descrevendo em quais circunstancias as mesmas aparecem, afim de compará-las com a representação de jovens em obras do Ensino Médio. Pretende-se ao longo da pesquisa destacar como as relações entre conhecimento e poder influenciam esses materiais, especialmente no que diz respeito às pessoas idosas, uma vez que a forma como estes são retratados pode influenciar e incitar a reflexão na percepção e compreensão dos estudantes sobre o envelhecimento, possibilitando superar os estereótipos e promovendo um visão mais inclusiva e respeitosa relacionados à idade.