Horário 08/04 09/04 10/04 11/04 12/04
08:00 – 08:30 Credenciamento e Abertura
08:30 – 09:30 Credenciamento e Abertura O1 / O2 / O3 O1 / O2 / O3 O1 / O2 / O3 O1 / O2 / O3
09:30 – 10:00 Coffee Break Coffee Break Deslocamento Coffee Break Deslocamento Coffee Break Deslocamento Coffee Break Deslocamento
10:00 – 11:00 MR1 P4 P5 P9 P11
11:00 – 13:00 Almoço Almoço Almoço Almoço Almoço
13:00 – 14:00 MC1 / MC2
ST2 / ST5
MR2 MC3 / MC4 P10 P12
14:00 – 14:10 MC1 / MC2
ST2
Deslocamento
ST2
MC3 / MC4 Deslocamento P13
14:10 – 14:20 MC1 / MC2
ST2
MC1 / MC2
ST2
MC3 / MC4 MC3 / MC4 P13
14:20 – 14:30 Deslocamento
ST2
MC1 / MC2
ST2
Deslocamento MC3 / MC4 P13
14:30 – 15:00 P1 MC1 / MC2
ST2
P6 MC3 / MC4 P13
15:00 – 15:30 P1 MC1 / MC2
ST2
P6 MC3 / MC4
ST6
Encerramento
15:30 – 16:00 Coffee Break
e Pôsteres
Coffee Break
e Pôsteres
Coffee Break
e Pôsteres
Coffee Break
e Pôsteres
Coffee Break
e Pôsteres
16:00 – 16:30 P2 ST1 / ST2
ST3 / ST4 / ST5
P7 ST1 / ST3
ST4 / ST6
16:30 – 17:00 P2 ST1 / ST2
ST3 / ST4 / ST5
P7 ST1 / ST3
ST4 / ST6
17:00 – 17:30 P3 ST1 / ST2
ST3 / ST4 / ST5
P8 ST1 / ST3
ST4 / ST6
17:30 – 18:00 P3 ST1 / ST3 P8 ST1 / ST3
ST4 / ST6
19:00 – 23:30 Jantar de Confraternização

Plenárias (Auditório Central)

P1 – O infinito em variedades riemannianas e algumas aplicações
Miriam Telichevesky (UFRGS)
Auditório Central
Resumo: Há algumas décadas, minha então professora de Matemática do Ensino Médio, Marisa, me disse, em tom de confissão: “Para mim, o infinito é o lugar onde as retas paralelas se encontram”. Nunca me esqueci destas palavras, e este deslumbre sobre o infinito passou a fazer parte da matemática que eu me tornei nos anos seguintes; ao longo da minha trajetória como geômetra uma das coisas que mais me encantou foi a possibilidade de “alcançar” o infinito.
Existem várias formas diferentes de definir o infinito, e nesta palestra apresentarei aquela com a qual mais tenho tido contato: o bordo geodésico das variedades de Cartan-Hadamard. Nestas variedades, estendendo naturalmente as definições de “reta” e de “paralelismo”, é possível encarar o infinito como Marisa me propôs. Além de trazer alguns detalhes na apresentação das definições e exemplos mais relevantes, pretendo também esboçar algumas aplicações com resultados recentes para ilustrar como o infinito (ou as vizinhanças dele) podem trazer informações diversas sobre a variedade considerada.

P2 – A mágica sequência de De Bruijn
Bernardo Nunes Borges de Lima (UFMG)
Auditório Central
Resumo: A sequência de De Bruijn, cuja definição por enquanto é segredo, possui uma curiosa história. Suas aplicações surgem notadamente em Combinatória e em áreas da Teoria da Computação, como Criptografia e Visão Computacional; mas o principal de tudo é que ela serve como base para um excelente truque de mágica!

P3 – Acelerando nas curvas analíticas planas
Marcelo Escudeiro Hernandes (UEM)
Auditório Central
Resumo: Nesta palestra, percorremos um pouco da Teoria de Curvas Analíticas Planas de 1930 aos dias atuais. Embora pareça que a exposição se dará a toda velocidade, faremos a jornada com responsabilidade, respeitando os avisos de “pare” da plateia e evitando desvios técnicos sempre que possível. Nossa viagem iniciará com a noção de curva plana, visitando resultados clássicos dados por Weierstrass e Newton. Realizaremos uma parada obrigatória para compreender a questão da classificação topológica (local) e uma solução obtida graças a Brauner, Burau e Zariski. Na sequência, para a questão da equivalência analítica identificando os principais pontos de referência que nos nortearão ao destino final: O Teorema da Classificação Analítica para Curvas Planas Irredutíveis.

P4 – Uma breve jornada pela Geometria Diferencial
Maria Andrade (UFS)
Auditório Central
Resumo: Nesta palestra, por ter um público diverso, terei por objetivo mostrar alguns resultados que exemplificam a importância de estudar Geometria Diferencial. Em particular, mostrarei algumas aplicações em problemas básicos até conjecturas de interesse da comunidade Matemática. Dessa forma, alcançarei os vários públicos, ou seja, desde alunos até pesquisadores. Tentarei abordá-los com uma linguagem mais simples para que os presentes possam acompanhar sem grandes dificuldades. Maria Andrade é parcialmente suportada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq 403349/2021-4) e FAPITEC/SE/Brasil.

P5 – O mistério das equações de Navier-Stokes
Gabriela Del Valle Planas (UNICAMP)
Auditório Central
Resumo: As equações de Navier-Stokes são fundamentais para a mecânica dos fluidos e têm aplicações em uma ampla variedade de campos, desde a engenharia até a meteorologia. Elas descrevem como os fluidos, como líquidos e gases, se comportam em diferentes situações. Entender e resolver as equações de Navier-Stokes é crucial para prever o comportamento de fluidos em uma variedade de situações, desde o fluxo de ar ao redor de um avião até a circulação oceânica global. No entanto, essas equações são notoriamente difíceis de resolver e fazem parte dos problemas do milênio. Nesta palestra falaremos delas!

P6 – Dinâmica Coletiva em Redes Complexas
Tiago Pereira (USP)
Auditório Central
Resumo: Porque batemos palmas em uníssono? Porque milhares de vagalumes piscam em uníssono? Porque centenas de crianças japonesas tiveram crise epiléptica enquanto assistiam um episódio do desenho Pokémon? Sincronização é a resposta destas questões. Uma série de fenômenos que ocorrem de forma síncrona acontecem espontaneamente – quase como se a natureza desejasse ordem. Fenômenos de sincronização espontânea estão conectados pelo mesmo tema matemático: a emergência espontânea de ordem no caos. Neste seminário vamos explorar algumas contribuições recentes para o tema.

P7 – Métodos de Elementos Finitos Clássicos e Além
Maicon Ribeiro Correa (UNICAMP)
Auditório Central
Resumo: Nesta apresentação apresentaremos alguns modelos matemáticos descritos por Equações Diferenciais Parciais (EDPs) abordando possíveis aproximações de suas soluções a partir do emprego de Métodos dos Elementos Finitos Clássicos, comentando algumas de suas limitações e possíveis alternativas. Como ilustração, serão apresentados resultados inerentes à simulação de diferentes problemas governados por EPDs Elípticas, Parabólicas e Hiperbólicas.

P8 – Sistemas dinâmicos no Brasil
Ronaldo Alves Garcia (UFG)
Auditório Central
Resumo: Nessa palestra de divulgação iremos apresentar uma evolução panorâmica da teoria de sistemas dinâmicos através de exemplos elementares e também o desenvolvimento dessa teoria no Brasil, iniciada nos anos 60 com o trabalho pioneiro de Mauricio Peixoto (1921-2019).

P9 – Revisitando “uma teoria matemática da comunicação”
Krerley Oliveira (UFAL)
Auditório Central
Resumo: Com esse título, Claude Shannon escreveu um dos mais importantes artigos científicos de todos os tempos. Apesar da afirmação anterior ser bastante forte, ela se justifica a partir do fato que esse artigo lançou as bases matemáticas do que hoje chamamos de presente: comunicações digitais, compressão de informação, criptografia, armazenamento e transmissão digital, entre outras coisas fundamentais da sociedade moderna. A noção de Entropia de Shannon, relacionada com a capacidade de um canal de comunicação surgiu nesse artigo. Além das profundas aplicações em áreas tão díspares como biologia e economia, esse artigo também tem o mérito de apresentar um dos primeiros modelos probabilísticos da linguagem, usando Cadeias de Markov. Se as citações do Google Scholar medem algo, esse artigo tem até a presente data mais de 164.000.
Nessa palestra iremos falar um pouco da história do processamento de linguagem natural,  chegando até os dias atuais com transformers e LLMs. Em tal percurso, iremos ver como  pode-se modelar a linguagem como um sistema dinâmico em um espaço simbólico e como pode-se pensar numa IA generativa (pense no ChatGPT) como uma probabilidade especial. Nenhum conhecimento prévio além do básico de Álgebra Linear e Cálculo será requerido.
Finalmente, mostraremos como a equipe do Laboratório de Estatística e Ciência dos Dados do IM/UFAL vem desenvolvendo  pesquisas para tornar a justiça de Alagoas mais eficiente e a Saúde de Florianópolis e Rio Grande do Sul mais acessível para as pessoas.  

P10 – Números inteiros são para o que e para quem? Uma visão geral sobre a Teoria dos Números
Elen Viviani Pereira Spreafico (UFMS)
Auditório Central
Resumo: Teoria dos Números é a uma área da Matemática que se dedica ao estudo dos números inteiros, suas propriedades e mistérios. Ela se distingue-se das demais áreas pelos seus problemas, cujo entendimento é simples, porém seus métodos e soluções podem ser tão elaborados e elegantes quanto se queira. Esse aspecto multidisciplinar, aliado à simplicidade de seus conceitos e ao seu caráter fundamental, torna a Teoria dos Números um dos ramos mais populares em toda a Matemática.
Nessa plenária vamos dissertar um pouco sobre o caminho trilhado dentro dessa área, com um foco especial as pesquisas feitas por um grupo sul-mato-grossenses.

P11 – Inferindo interações de dinâmicas neuronais estocásticas
Guilherme Ost (UFRJ)
Auditório Central
Resumo: A atividade elétrica em uma rede de neurônios depende fortemente do seu grafo de interações, uma estrutura combinatorial latente que codifica o tipo de interação existente (e.g. excitatória ou inibitória) entre cada par de neurônios da rede. Um desafio importante em Neurociência é compreender quais características deste grafo podem ser inferidas a partir da atividade elétrica da rede. Nesta palestra, vou apresentar um arcabouço matemático elementar que nos permite tratar rigorosamente deste desafio.

P12 – Sobre a geometria das superfícies
José Nazareno Vieira Gomes (UFSCar)
Auditório Central
Resumo: Nessa palestra, estudaremos a geometria de uma superfície regular por meio do transporte paralelo de um vetor tangente da superfície. Tomaremos como exemplos os casos de curvatura negativa, nula e positiva.

P13 – Sobre mergulhos de estruturas e formas
Marcus Antônio Mendonça Marrocos (UFAM)
Auditório Central
Resumo: Esta palestra se dedica a apresentar de forma simples e ilustrativa como um mesmo objeto em Matemática pode ser visto sob vários pontos de vista considerando as diversas estruturas presentes nele. Mergulhando tais objetos em diferentes espaços cada estrutura se revela de forma natural. O círculo $S^1$ é ao mesmo tempo um grupo, uma curva diferenciável e pode ser mergulhado em um espaço vetorial com estrutura adicional de corpo!!! Outro exemplo particularmente simples são os conjuntos numéricos $\mathbb{Z}, \mathbb{Q}, \mathbb{R}$ e $\mathbb{C}$ que podem ser construídos de forma independente, porém ser mergulhados $\mathbb{Z}\hookrightarrow \mathbb{Q}\hookrightarrow \mathbb{R}\hookrightarrow \mathbb{C}$ um no outro mantendo suas estruturas originais. Dentre a infinidade de tais objetos e estruturas os grupos de Lie são exemplos notáveis uma vez que possuem estruturas de grupo e de variedade diferenciável, podendo ser equipado com uma geometria compatível. Vários outros exemplos serão explorados. Conceitos tais como espaços vetoriais, grupos, corpos, topologia, geometria, quocientes serão usados durante toda a apresentação de forma concreta por meio de exemplos.

Mesas Redondas (Auditório Central)

MR1 – Representações das ações sócio-políticas da SBM
Luciana Aparecida Elias (UFJ/SBM), Janice Pereira Lopes (UFG/SBM) e Jaqueline Godoy Mesquita (UnB/SBM)
Auditório Central

MR2 – Olimpíadas de Matemática
Yuri Gomes Lima (UFC), Ana Paula Chaves (UFG) e Krerley Oliveira (UFAL)
Auditório Central

Minicursos (FAED)

MC1 – Pedra, papel e tesoura: álgebra não associativa
Elkin Oveimar Quintero Vanegas (UFAM)
Sala 9 – FAED
Resumo:
Pedra, papel e tesoura é uma brincadeira bem conhecida pela comunidade em geral. Esta brincadeira que é regida pelo acaso e a aleatoriedade da escolha entre os participantes, da um ganhador quando ha só dois pessoas envolvidas no jogo. No entanto, se há três participantes, as vezes o resultado fica inconcluso (não tendo um ganhador). Então, esta brincadeira envolve matemática? O objetivo deste minicurso é discutir a estrutura de álgebra não associativa que existe por trás desta brincadeira. Assim, na primeira aula iremos estudar noções gerais de álgebras não associativas, para na segunda parte, destrinchar a estrutura de álgebra que existe por trás desta famosa brincadeira.

MC2 – A matemática da ciência de dados e inteligência artificial
Adriano Barbosa (UFGD)
Sala 10, FAED
Resumo:
Neste minicurso, exploraremos os fundamentos matemáticos que estão por trás de alguns tópicos de Ciência de Dados e Inteligência Artificial. Especificamente, discutiremos questões relacionadas à vetorização de dados e redes neurais profundas (deep learning). Embora uma base em Álgebra Linear e Cálculo de Várias Variáveis seja útil para compreender completamente os conceitos abordados, não á um requisito estrito, uma vez que os resultados matemáticos fundamentais serão apresentados ao longo do curso. Ao final do minicurso, espera-se que os participantes estejam aptos a compreender os conceitos-chave relacionados á ciência de dados e redes neurais, proporcionando-lhes uma base introdutória para explorar esses campos.

MC3 – Introdução à Geometria Esférica
Hiuri Fellipe Santos dos Reis (UFG)
Sala 3, FAED
Resumo:
A Geometria Esférica é obtida de forma axiomática usando os quatro primeiros axiomas de Euclides e trocando o Quinto Axioma de Euclides pela afirmação: por um ponto exterior a uma reta não passa nenhuma reta paralela à inicial. A Geometria Esférica estuda elementos geométricos sobre a esfera, tais como distância, ângulo, área, triângulos e polígonos esféricos, entre outros. O objetivo desse minicurso é apresentar uma introdução à geometria esférica, mostrando que ela é um modelo de Geometria não-Euclidiana e que está presente no nosso dia a dia. Assim, vamos iniciar nosso curso mostrando os axiomas que constitui essa geometria, fazendo um paralelo com os axiomas de Euclides. Em seguida vamos estudar os principais elementos da geometria esférica mostrando as semelhanças e diferenças que essa geometria tem com a geometria Euclidiana. Para finalizar, vamos apresentar algumas aplicações dessa geometria, mostrando que a Geometria Esférica está presente no nosso cotidiano.

MC4 – Resolução de Problemas Matemáticos Relacionados ao Enade
Fábio Rodrigues Lucas (UEMS) e Oyran Silva Raizzaro (UEMS)
Sala 10, FAED
Slides do curso / Apostila do curso
Resumo:
O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) é uma avaliação aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC) do Brasil. Esta avaliação, realizada periodicamente, tem como objetivo principal analisar e avaliar o desempenho dos estudantes que estão concluindo a graduação em diferentes áreas do conhecimento, além de fornecer subsídios para o aprimoramento da qualidade do ensino superior no país. Com uma abordagem multidisciplinar, o ENADE visa não apenas mensurar o conhecimento técnico dos estudantes, mas também sua capacidade de análise crítica, interpretação e aplicação dos conteúdos aprendidos ao longo do curso. Ao longo dos anos, o ENADE tem se mostrado uma importante ferramenta para a compreensão do panorama educacional brasileiro, fornecendo dados que contribuem para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para o aprimoramento do ensino superior e a valorização da formação acadêmica. Neste contexto, entender a relevância e o funcionamento do ENADE torna-se fundamental não apenas para os estudantes que serão submetidos à prova, mas também para as instituições de ensino e para a sociedade como um todo, que buscam constantemente a excelência na educação.
Em sua estrutura, a prova de Matemática do ENADE pode conter questões de diversos tipos, tais como:
Questões conceituais: relacionadas a definições, teoremas, conceitos fundamentais e princípios básicos da Matemática, que exigem compreensão sólida dos fundamentos da disciplina.
Questões teóricas: voltadas para a compreensão e aplicação de conceitos matemáticos em diferentes contextos, exigindo raciocínio lógico e capacidade de argumentação.
Questões práticas: envolvendo cálculos, resolução de problemas e aplicação de métodos matemáticos em situações reais ou fictícias, com o intuito de avaliar a capacidade do estudante em resolver problemas utilizando as ferramentas matemáticas adequadas.
Neste Minicurso pretendemos abordar técnicas de raciocínio para a resolução de problemas matemáticos ligados ao ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), resolvendo em torno de 20 questões retiradas das provas do ENADE deste 2004 e que representam conteúdos que mais são abordados ao longo de todas as provas já aplicadas.

Oficinas (FACET / Bloco B)

O1 – $\LaTeX$ (quase) à velocidade do pensamento
Marcelo Bezerra Barboza (UFG)
Lab. Ivonélia, FACET
Resumo: Como matemáticos, seja preparando nossas aulas ou novos manuscritos, nos comunicando com outros matemáticos por e-mail ou em fóruns de discussão, nós utilizamos $\LaTeX$. E existem bons motivos para isto. No entanto, quem quer que já tenha se disposto a preparar textos em $\LaTeX$ sabe que esta não é a mais simples das tarefas. Mas não precisa ser assim. Nesta oficina nos dispomos a combinar diversas ferramentas com vistas a tornar a edição de textos matemáticos numa tarefa um pouco menos árdua e, quem sabe, um pouco mais célere.

O2 – Impressão 3D no Ensino de Matemática
Rafael Mestrinheire Hungaro (Unespar)
Sala 203, Bloco B
Resumo: Este trabalho tem como propósito despertar o interesse e promover a reflexão acerca da aplicação da impressão 3D no ensino de Matemática. Aprimorar os métodos de ensino e aprendizado em Matemática pode ser potencializado por avanços tecnológicos, e nesse contexto, a impressão 3D destaca-se como um diferencial, especialmente, por favorecer a visualização de sólidos que, frequentemente, representam um desafio e até desmotivação para os estudantes. Segundo SLAVKOVSKY (2012), a manipulação tátil do objeto impresso oferece ganhos na compreensão do problema, complementado ainda pelo fato de se estimular a busca por novos recursos tecnológicos. Com o intuito de proporcionar experiências com a impressão 3D no ensino de Matemática, a oficina foi estruturada da seguinte maneira: inicialmente, será realizado um breve estudo das principais ferramentas do software GeoGebra, no qual faremos a modelagem de um sólido matemático destinado à impressão. Em seguida, abordaremos as principais funcionalidades de um segundo software chamado PrusaSlicer, em que prepararemos o sólido para o processo de impressão. A expectativa é que os participantes explorem as contribuições do software GeoGebra na modelagem de objetos matemáticos em 3D e ponderem sobre as diversas maneiras de introduzir a impressão 3D no ensino para aprendizagem de conceitos matemáticos.

O3 – Ensino de matemática no contexto do mundo das apostas online
Rafael Moreira de Souza (UEMS), Elisangela Matias Miranda (UFGD), Kathlenn dos Santos Pereira e Jhonatan de Oliveria Matos
Sala 202, Bloco B
Resumo: Apresentamos aqui reflexões sobre aprendizados oriundos de uma ação de extensão universitária cadastrado na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) que desenvolveu atividades de ensino entre agosto e dezembro de 2023, baseadas na educação CTS, de probabilidade e estatística debatendo a expansão das plataformas de apostas online para os alunos do “Centro de Integração do Adolescente ‘Dom Alberto'” (CEIA) em Dourados – MS. O CEIA é uma organização filantrópica e não governamental que atende crianças provenientes de famílias em situação de vulnerabilidade social. O foco da instituição não é educacional, mas acolhe projetos que possam beneficiar seu público-alvo. Desenvolvemos uma ação de ensino para alunos entre o quinto e o oitavo anos do Ensino Fundamental seguindo as matrizes de referência de matemática da Base Nacional Comum Curricular e do Currículo de Referência de Mato Grosso do Sul com o uso de jogos que combinam estratégia e sorte e que foram adaptados para diferentes faixas etárias e níveis de conhecimento. Após a ação de ensino, organizamos dois campeonatos que ocorreram simultaneamente. No primeiro, os alunos se enfrentaram nos jogos trabalhados segundo um esquema de fases. No segundo, eles receberam uma quantidade de dinheiro de brinquedo para apostar, com a casa de apostas, em si ou em seus colegas nos jogos que aconteceriam no outro campeonato. Passamos dois questionários no final da atividade de ensino, um sobre o sentimento deles com relação ao ensino com o uso de jogos e o outro sobre os conhecimentos e vivências com relação às apostas e no final dos campeonatos passamos um outro questionário sobre o sentimento deles com relação às apostas e ao campeonato de apostas. Como resultados, entre os 18 respondentes dos dois primeiros questionários, 15 disseram que gostavam de jogos, mas 6 disseram que param de jogar quando percebem que o jogo está relacionado com a matemática, os 18 afirmaram já terem feito apostas com amigos e em plataformas de apostas online, 11 disseram que apostar é uma forma de ganhar dinheiro, mas apenas 6 afirmaram que apostar á uma forma de diversão. No terceiro questionário, passado depois do final dos campeonatos, e nos campeonatos tivemos 16 participantes, dos quais dois terminaram com saldo positivo no campeonato de apostas. Foi observado que 75% deles afirmaram que parariam de apostar caso pudessem e apenas um aluno afirmou que acredita que os jogos de azar são somente sorte em respostas ao questionário final. Por outro lado, dez responderam que acreditam que apostar á uma forma de ganhar dinheiro.

Sessões Temáticas (FAED / Bloco B)

Verifique os palestrantes e programação de cada sessão nos links abaixo.

ST1 – Álgebra: Álgebra não associativa, computacional, homológica, K-teoria e grupos topológicos
Sala 202, Bloco B

ST2 – Análise: Estabilidade para Problemas de Evolução
Sala 203, Bloco B

ST3 – Educação Matemática: Diálogos sobre pesquisas e experiências em Educação Matemática
Terça: Sala 8, FAED / Quinta: Sala 204, Bloco B

ST4 – Geometria: Fluxos Geométricos
Sala 205, Bloco B

ST5 – Matemática Aplicada: Matemática Aplicada e Computacional
Sala 204, Bloco B

ST6 – Sistemas Dinâmicos e Singularidades
Sala 203, Bloco B

Sessão de Pôsteres

Sessão de pôsteres